JOSMAR ALVES DE ALMEIDA, O NEM















AS DÉCADAS DE 60 E 70, representaram os anos de ouro do futebol brasileiro e, por consequência, refletiu em todo o País. Haja vista os extraordinários resultados nos Clubes futebolísticos de todos os Estados, tendo como referência os maiores times de Minas Gerais, Cruzeiro Esporte Clube, Atlético Mineiro e América Mineiro, tiveram seus melhores desempenhos neste período.


Evidentemente que esse sucesso refletiu, também, no Estado como um todo, percebendo sensível melhora em todo os times de futebol do interior, inclusive nas pequenas cidades como a nossa.
Aqui em Vazante, se considerarmos, principalmente a década de 70, podemos afirmar com absoluta certeza que atingimos o ápice do futebol em todos os tempos.
Além dos atletas amadores existentes na cidade e no município, com destaques para alguns nomes. obedecendo a ordem cronológica.  Inicio por mim, pois fui considerado como um bom jogador de bola, Marciano, Osvaldo Faria Duarte (40), Hélio Guimarães, Antônio Corrêa, Geraldinho Retratista, Jesus Cláudio, Carioca, Dr Geraldo, Tião Procópio, Vaguinho. Zé luzia, Dué e muitos outros. Depois foram chegando os mais novos, que tiveram um grande destaque, como o Bertoldo, Ailon, Zé Eustáquio (esse eu considero o melhor da região), Milton Teixeira, Cirim, Ari, Zé Washington, Edson do Olegário(O pelé da época)... e na esteira desses vieram muitos futebolistas de boa qualidade.

























Com o passar do tempo vieram outros bons jogadores de bola das cidades próximas, atraídos por empregos nas companhias de mineração e mesmo para a prática do esporte.


No final da década de 60, tivemos a felicidade de receber no nosso meio o jovem JOSMAR ALVES DE ALMEIDA, o Nem oriundo de Patos de Minas, para Vazante se transferiu em busca de trabalho e para jogar futebol. Se empregou na Companhia Mineira de Metais, trabalhando no almoxarifado da Empresa, local onde ganhou experiência, se transferindo depois para a LAFERSA, onde trabalhou por alguns anos.

Josmar logo que chegou em Vazante, cuidou de fazer amigos. Além dos colegas de serviço e alguns outros colegas que de Patos também vieram, logo conseguiu com a sua simpatia cair nas graças de muitos outros. Josmar, apesar de ser ligeiramente sisudo, com jeito de sistemático, era um boa praça.

Junto a ele vieram outros, Bororó, Jairzinho, seu irmão, Taquinho, Aldo. Vieram ainda, Sabará e o Dengoso, que não adaptaram e retornaram umas duas semanas depois. Essa turma se empregou e jogou futebol pela Companhia Mineira de Metais, unindo o útil ao agradável.

DE PARACATU, vieram o Paulão, Tãozinho, Valter Loja Nova, Hélio Aragão, Ataidinho, Quin, e esporadicamente alguns outros que também não adaptaram. Já esses foram contratados pela Companhia INGÁ, também com o mesmo objetivo de trabalhar a jogar futebol.

Vazante, nesse período ostentou um futebol muito invejado na região. Contava com uma plêiade de craques, que nas outras cidades próximas não possuíam. Além disso tinha como sustentar os seus jogadores, como as Companhias de Mineração que contratavam os jogadores e os empregavam nas respectivas Empresas.

Um desses foi o Josmar Alves de Almeida, o Nem. Além de ser um jogador de nome, com passagem por diversos Clubes maiores, como o Mamoré, Nacional de Uberaba, Grêmio Esporte Clube de Unai,time fundado e  patrocinado por lideres políticos da ARENA em Unai para quebrar a hegemonia do Unai Esporte  patrocinado pelo PMDB e outros, conseguia encantar o público amante do esporte, com as suas belíssimas jogadas. Tinha um drible espetacular e um forte chute de perna canhota, que aterrorizava os goleiros.

O JOSMAR e outros se adaptaram bem em Vazante. Aqui se casaram, constituíram famílias, firmaram residência e muitos deles até hoje aqui residem



O Nem ao se demitir do seu  último emprego na Lafersa, se enveredou no comercio de compra e venda de gado e terras, se dando muito bem. Foi também, num período, dono de um bar muito frequentado pelos seus amigos. Ninguém esquece até hoje do Tip Top do Nem. 

Se casou em 1.977, com a professora Ildete Côrtes, com quem teve duas filhas maravilhosas, A Josiane e a Tais, das quais vieram os netinhos, Ravi e Izabel
Na politica o Josmar foi um grande líder e companheiro de todas as horas. Foi eleito Vereador à Câmara Municipal de Vazante, na legislatura 83/88, exercendo o seu mandato com muito zelo.
Há cerca de uns vinte anos o nosso Josmar teve um sério problema de saúde. Uma das suas pernas sofreu problemas de irrigação sanguínea e, por isso, teve de submeter-se a uma cirurgia, colocando um sistema de Bay pass, para que o membro doente voltasse à normalidade.
Avesso a guardar repousos e ficar submisso a resguardos, Josmar ainda assim viveu longos anos, após essa cirurgia, nos dando a alegria da sua companhia felicidades para a sua família.
Há quase seis anos, em outubro de 2.014, Josmar despediu-se dessa vida, passando pro andar de cima. Deixou muitos amigos e uma família honrada, incluindo a sua genitora, que a ele sobreviveu, irmãos, sobrinhos, cunhados e cunhada.
Até hoje é lembrado pelos amigos e pranteado pela esposa e filhas e seus netinhos, que era a razão da sua vida. 




























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