Creio que se falar que até os anos 70 e um pouco mais, aqui na nossa cidade e região, a maioria das crianças eram gestadas e nascidas sem assistência médica, a maioria não vai acreditar. A mulher engravidava e, sem qualquer assistência médica, ia até o dia do parto, que era feito geralmente por uma parteira, invariavelmente na própria casa, ou em casos esporádicos na casa dos pais ou dos sogros. Por isso não me cansarei de falar das pessoas que ajudaram na construção da nossa vazante. D. Laurinda Tavares da Silva, a Dona Lorica, foi uma das pessoas da maior importância para todos em Vazante, durante os longos anos que Deus lhe permitiu viver entre nós. É difícil não encontrar dentre as famílias de vazante, os hoje adultos e até de terceira idade, na faixa etária de 40, 50, 60 anos e até mais, que não tenha passado pelas mãos sagradas da Dona Lorica no dia do seu nascimento.
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