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Mostrando postagens de julho, 2020

BRAZ MARTINS DE OLIVEIRA e LÁZARO JOSÉ DE ASSUNÇÃO

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A cidade ainda pequena – parecendo que hoje ela é grande -, tinha como a área de maior movimento as saídas das companhias de mineração, MASA e MINEIRA DE METAIS. Especialmente ali no início, ou final não sei, da Rua Quintino Vargas, onde localizavam o único Posto de Gasolina, (por que não de abastecimento de petróleo?). Simplesmente porque eram revendidos apenas alguns óleos lubrificantes e a própria gasolina, que lhe deu o nome. Hoje o Posto Atlântic, da família do Jonas Moreira. Tinha mais na frente um pouco, o Ginásio... e, só.

DR.MARCIANO PARTICIPA ATIVAMENTE NAS AÇÕES SOCIAIS DE VAZANTE MG -

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Participei da fundação e instalação do Grupo de Alcoólicos Anônimos, participando ativamente da construção da sua sede. Fui consumidor de bebidas alcoólicas até aos trinta e nove anos de idade. Pra ser bem correto até o dia 02 de maio de 1.983, quando interrompi de vez esse hábito prejudicial. Não que eu fosse um consumidor contumaz. O que eu bebia não chegou a prejudicar a minha saúde e o meu trabalho. A par desse drama social que atinge muitas famílias da nossa cidade, nos unimos um grupo de pessoas interessadas para criar o Grupo de alcóolicos anônimos da nossa cidade.

DR.MARCIANO IDEALIZOU A CRIAÇÃO DO LATICINIOS VAZANTE, HOJE QUATÁ!!!

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Os produtores de leite, dentre os quais me incluía na época, passávamos por uma situação insuportável, diante dos parcos compradores do produto que situavam no nosso município. Éramos deveras vulneráveis, ficando nas mãos das empresas que adquiriam o leite da região, que nos ofertava e pagava o preço que bem quisessem. Elas mantinham um procedimento dos mais prejudiciais a classe produtora, que era a remuneração com base na época do fornecimento. 

VICENTE DOS SANTOS e MÁRIO MOREIRA

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Vicente Pena e Mario Moreira Mário Moreira, o Seu Moço, já ficou bastante badalado nos meus relatos, pois há pouco relatei o diálogo dele com o Jorge Peixoto, que teve milhares de visualizações.Vicente dos Santos Pena, pra quem não conhece, é Vicente Pena. Esse por seu turno, foi ligeiramente mencionado no mesmo texto, sendo que na sua casa eram as nossas noites de laser, em volta de uma mesa de truco.Mas agora vamos falar dele com mais detalhes.  

O ANTES, O DURANTE E O DEPOIS...

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Batalhei arduamente por quase quarenta anos na difícil tarefa de advogar. Além do conhecimento técnico da profissão o advogado tem por obrigação conhecer de muitas outras profissões, pois convive com todos os tipos de pessoas e, sobretudo, por muitos tipos de problemas que lhes são trazidos pela multiplicidade de clientes.Principalmente numa cidade pequena, como a nossa, não nos é permitido eleger somente alguns tipos de causa que venha a abraçar. Tem de se tornar um profissional de conhecimento heterogêneo, pois não pode, em hipótese alguma, deixar de defender aquele cliente que o procura, sob pena de ficar alijado do rol dos advogados que servem a população. A cidade é pequena, não nos dá ao luxo da especialização.

DONA LORICA ,A PARTEIRA DE VAZANTE

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Creio que se falar que até os anos 70 e um pouco mais, aqui na nossa cidade e região, a maioria das crianças eram gestadas e nascidas sem assistência médica, a maioria não vai acreditar. A mulher engravidava e, sem qualquer assistência médica, ia até o dia do parto, que era feito geralmente por uma parteira, invariavelmente na própria casa, ou em casos esporádicos na casa dos pais ou dos sogros. Por isso não me cansarei de falar das pessoas que ajudaram na construção da nossa vazante. D. Laurinda Tavares da Silva, a Dona Lorica, foi uma das pessoas da maior importância para todos em Vazante, durante os longos anos que Deus lhe permitiu viver entre nós. É difícil não encontrar dentre as famílias de vazante, os hoje adultos e até de terceira idade, na faixa etária de 40, 50, 60 anos e até mais, que não tenha passado pelas mãos sagradas da Dona Lorica no dia do seu nascimento.

Conscientizar é preciso...

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O nosso país está passando por um bom momento de conscientização do nosso povo. Há no ar um grito de alerta, onde todos estão obedientes aos seus deveres, mas, sobretudo, estão tomando ciência dos seus direitos. Houve um tempo em que a gente não sabia nada do que acontecia em qualquer dos níveis de governo: federal, estadual e municipal. Agora, com a internet, a possibilidade de tomar ciência dos acontecimentos é muito maior. E esse conhecimento possibilita as pessoas a dar opiniões e saber se estão ou não sendo ludibriadas.

SEU DOLOR e os VIDAS...

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TODAS as tardes, sem nenhuma variação, subia aquele homem alto, moreno, entradas acentuadas, mas pouco vistas, pois o boné de pano na cabeça impedia, passos lentos, sem pressa nenhuma, passando defronte da minha casa, tomando a mesma direção de sempre. SE frio o tempo, cachecol no pescoço e a blusa jogada nos ombros, noticiando que tinha hora de sair, mas não sabendo quando voltaria. TODAS as pessoas que encontrava pelas ruas eram cumprimentadas, sempre com aquele sorriso nos lábios, mas sem muitas mesuras, como gostava de dizer.